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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Conheça os tipos de vacina contra covid-19

 As vacinas contra a covid-19 estão sendo desenvolvidas em velocidade sem precedentes, e, além da rapidez, os projetos em andamento buscam comprovar a eficácia e a segurança de tecnologias inéditas, que, futuramente, podem modernizar outras vacinas já em uso no mundo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre as quase 200 propostas de vacinas em testes, 44 chegaram à fase de experimentação em humanos, chamada de estudos clínicos. Dessas, um grupo de 10 projetos atingiu a fase três de estudos, em que dezenas de milhares de voluntários são recrutados para comprovar se a vacina é mesmo capaz de proteger sem causar danos à saúde. 

Por ainda apresentar grande circulação do vírus, o que acelera as pesquisas, o Brasil tem sediado alguns desses testes com milhares de participantes. Receberam autorização para experimentos de larga escala no país as vacinas desenvolvidas pelos laboratórios AstraZeneca/Oxford, Sinovac, Janssen e Pfizer/Biontech/Fosun Pharma.

Com técnicas já utilizadas pela ciência ou novas formas de induzir a resposta imunológica, as vacinas que chegaram ao último estágio de testes têm um mesmo objetivo: levar ao organismo informações importantes que desencadeiem a produção de defesas ao novo coronavírus de forma antecipada. A Agência Brasil explica as principais estratégias elaboradas pelos cientistas para que as vacinas sejam eficazes e seguras.

Proteína S

Quando o corpo produz anticorpos contra um vírus ele é estimulado por estruturas específicas que compõem esses seres. No caso do coronavírus causador da covid-19, os cientistas descobriram que a proteína S, que forma a coroa de espinhos que dá nome ao vírus, é a estrutura que mais provoca o sistema imunológico a produzir anticorpos. Essa proteína também é fundamental para a infecção: é com os pequenos espinhos formados pela proteína S que o novo coronavírus se conecta às células humanas e inicia a invasão para poder se replicar.

O diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, explica que antecipar o contato do corpo com a proteína S é uma estratégia comum aos principais projetos em curso. "As vacinas têm como alvo principal a indução de anticorpos contra essa proteína S. Os anticorpos são, em geral, neutralizantes. São capazes de neutralizar a atividade do vírus".

Vacinas de vírus inativado

Entre as dez vacinas que chegaram aos estudos clínicos de fase 3, três propostas desenvolvidas na China utilizam a técnica conhecida como vacina de vírus inativado: a da Sinovac, que está em testes no Brasil em parceria com o Instituto Butantan e o governo de São Paulo, a da Sinopharm com Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan, e outra da Sinopharm com o Instituto de Produtos Biológicos de Pequim.

A estratégia leva esse nome porque a vacina contém o próprio vírus morto, o que é chamado tecnicamente de inativado. Essas vacinas são comuns na prevenção de diversas doenças, como a poliomielite, a hepatite A e o tétano, e provocam o corpo a produzir as defesas a partir de um contato antecipado e inofensivo com o vírus.  

"Nessa tecnologia, se cultiva o vírus em laboratório, e, depois de ter uma grande quantidade, você inativa, mata o vírus em linguajar mais popular, através de temperatura ou substâncias químicas. Ele fica um vírus inteiro, morto, inativado, mas com essas proteínas conservadas e capazes de induzir uma resposta imune", explica Kfouri. "A única dificuldade é que você precisa de laboratórios com nível de biossegurança elevado para manipular o vírus vivo, precisa cultivá-lo, e tem um tempo de multiplicação desses vírus pra depois inativar. São processos que requerem um tempo maior e um nível de segurança máximo dos laboratórios, porque vão manipular vírus com potencial infectante".

Vacinas de vetor viral

Para fazer com que o corpo produza anticorpos capazes de neutralizar a proteína S, as vacinas de vetor viral não-replicante trazem uma proposta inovadora: a proteína do novo coronavírus é inserida em outro vírus, modificado em laboratório, para transportá-la para o corpo humano e não se multiplicar. Uma vez que a proteína chega ao corpo, o sistema imunológico a identifica e produz estruturas capazes de impedir sua ação no futuro, quando o novo coronavírus tentar causar infecção.

Essa tecnologia já estava em estudo para produzir vacinas contra o vírus ebola e coronavírus que provocaram surtos em anos anteriores, como o SARS-CoV-1, o que explica a velocidade com que foi possível direcionar as pesquisas ao SARS-CoV-2. Projetos como o da americana Janssen e o da chinesa CanSino utilizam adenovírus humanos para transportar a proteína S para o corpo humano. 

O mesmo propõe o Instituto de Pesquisa de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, da Rússia, com a diferença de utilizar dois tipos diferentes de adenovírus, um em cada dose da vacina. Caso seja comprovada e registrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina russa deve ser produzida no Brasil pelo Grupo União Química.

Já a proposta britânica da farmacêutica AstraZeneca e da Universidade de Oxford usa um adenovírus de chimpanzé como vetor viral. Essa vacina encontra-se em fase de testes no Brasil, e o governo federal assinou um acordo de transferência de tecnologia para que a Fundação Oswaldo Cruz possa produzi-la.

um tubo de ensaio etiquetado com a vacina é visto na frente do logotipo da AstraZeneca
Vacina em testes da AstraZeneca - REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração/Direitos reservados

"As vacinas são de adenovírus vivo, mas são não-replicantes. Eles retiram da estrutura do adenovírus as proteínas responsáveis por sua multiplicação. Esses adenovírus são vírus de resfriado", explica Kfouri, que acrescenta que os adenovírus foram escolhidos para transportar a proteína S porque provocam pouca resposta imunológica, permitindo que o corpo concentre sua reação na proteína do coronavírus.

Vacinas genéticas

Outra tecnologia em testes, nunca antes usada em imunização, é a das vacinas de RNA ou DNA, que inserem ácidos nucléicos do novo coronavírus no corpo humano. Até este momento, apenas vacinas que utilizam RNA chegaram à fase três de estudos clínicos, e seu funcionamento prevê que, ao entrar no organismo, o ácido nucléico do novo coronavírus fará com que as próprias células humanas produzam a proteína S, que, por sua vez, desencadeará a produção de defesas no organismo.

Caso a eficácia e segurança seja confirmada, essa tecnologia é considerada mais rápida para a produção em larga escala, já que a vacina utiliza RNA sintético, o que dispensa o cultivo do vírus em laboratório. Os estudos em fase 3 que buscam confirmar a eficácia e segurança de vacinas de RNA estão sob o comando da farmacêutica americana Moderna em parceria com o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, e do grupo de pesquisa que reúne a também americana Pfizer, a alemã Biontech e a chinesa Fosun Pharma.  

Kfouri explica que as pesquisas que utilizam vacinas de RNA também caminharam rápido por terem partido de estudos que já estavam em andamento para desenvolver vacinas contra outros coronavírus e o ebola. "Essa tecnologia tem um potencial de ser utilizada em muitas outras vacinas, por essa capacidade de rápida produção. Pode ser que, se der certo, a gente migre outras vacinas que a gente já usa hoje para essa plataforma".

A quarta tecnologia que está em desenvolvimento e já chegou aos estudos de fase 3 é a das vacinas proteicas sub-unitárias, que propõem a injeção da proteína S e outras proteínas do novo coronavírus diretamente no corpo humano, sem o intermédio de vetores virais.

Entre as dez vacinas em estudos de fase três, a única desse tipo é a produzida pela farmacêutica americana Novavax.

"Elas levam pedacinhos do vírus, como a gente faz com a vacina da gripe e do HPV. A gente pega pedaços da proteína S, da proteína M, da proteína E, e faz vacinas com esses fragmentos do vírus, que também precisa ser cultivado e inativado, só que em vez do vírus inteiro, a vacina leva partículas virais, subunidades do vírus".

Fonte: Agência Brasil

https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2020-10/agencia-brasil-explica-os-tipos-de-vacina-contra-covid-19

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Mato Grosso do Sul - 43 anos de progresso e desenvolvimento

 

Foto: Studio $P

Terra de imensas áreas verdes, grandes mananciais de água, vastas terras férteis, lindo pôr-do-sol, céu azul, grande número de araras dividindo o espaço urbano com o contínuo movimento de vai e vem de pessoas e carros, restaurantes com comidas típicas de várias regiões, a tradicional feira noturna, o comércio forte e próspero desenvolvido por gente da terra e um sem número de imigrantes: árabes, armênios, sírios, libaneses, paraguaios, japoneses, portugueses, turcos, italianos, entre outros, tudo de acordo com um único objetivo: crescer e desenvolver.

           E isso aconteceu de forma rápida e contagiante. Campo Grande é um exemplo disso. Quem aqui chegou por volta de 1977 bem sabe o tamanho do crescimento acelerado. O empenho de cada campo-grandense, fruto de muita dedicação e responsabilidade para que a cidade se desenvolvesse a passos largos, foi público e notório.

            A chegada de imigrantes de várias regiões também emprestou um novo cenário de crescimento com um colorido especial. Na bagagem a vontade de trabalhar serviu de combustível para levar adiante o sonho de crescer e prosperar. No ideal de vida eles trouxeram a força do trabalho, a coragem de lutar e a certeza de que para vencer é preciso batalhar muito. Resultado? Sucesso!

            Mato Grosso do Sul, criado em 11 de outubro de 1977,  é dono de uma parte do Pantanal, cidades lindas e admiradas por turistas de grande parte do mundo, com destaque para Bonito, Corumbá, Bodoquena, Piraputanga, entre outras; é um dos grandes produtores de gado, grãos, eucalipto, suínos, e tem uma parte do Aquífero Guarani presente em sua região, com uma área de 213.700 Km². E dessa forma o Estado, hoje com 43 anos, destaque no Agronegócio, com exportação substancial de seus produtos, comemora mais um aniversário no dia 11 de outubro.

            Rios importantes cortam suas terras e levam vida por onde passam, com destaque para: rio Aquidauana, Paraná, Taquari, Rio Verde, Coxim, Rio Negro; Rio Apa, Rio Aporé, entre outros.  O espaço seria pouco para descrever tamanha beleza onde a Natureza desenhou cenários únicos de esplendor e encantamento.

            Quem se lembra de Bonito? Impossível esquecer! Quem conhece Corumbá? Seus lindos passeios de chalana pelo rio Paraguai degustando peixes deliciosos; Carnaval animado que atrai grande número de turistas a cada ano; a riqueza dos minérios dessa região... São tantos atributos que é impossível nominar todos.   

            Como falar de Mato Grosso do Sul sem citar Pedro Pedrossian que governou por três vezes o Estado, sendo que a primeira ainda era Mato Grosso. Suas obras perpetuaram sua ação e determinação em fazer dessa cidade um marco de crescimento e desenvolvimento sem igual. O seu nome será sempre lembrado a cada passo, através de seus grandes feitos, com destaque para o Parque das Nações Indígenas; Parque dos Poderes; Estádio Pedro Pedrossian, o Morenão; UFMS – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul; Hospital Regional Maria Aparecida Pedrossian entre outros. Suas obras traduzem a sua dedicação, com a certeza de que esse seria um Estado grandioso e próspero, como se confirma atualmente.

            A Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias nos honra em ocupar um cargo de destaque e elevar o nome de Mato Grosso do Sul, como representante do Agronegócio em nosso país; igualmente destaque para os senadores Nelsinho Trad e Simone Tebet. Quanto orgulho e satisfação para os campo-grandenses ter representantes de alto nível levando o Estado para o mundo conhecer melhor.

            Existem muitos motivos para comemorar e celebrar o aniversário de Mato Grosso do Sul e o maior deles é morar nesse pedaço do Paraíso onde todos esses atributos da Natureza nos presenteiam a cada passo, com destaque para o Agronegócio que encabeça a lista da alta produtividade do setor no país.   

            Parabéns Mato Grosso do Sul! É uma honra fazer parte da sua história e acompanhar o seu crescimento a cada ano. Tenham todos muitas alegrias e grandes realizações...

                                                                                                                      Sônia Puxian - Jornalista

quinta-feira, 8 de outubro de 2020

OMS: vacina contra covid-19 pode estar pronta até o fim do ano

                                                            Foto: Reuters/Denis Balibouse/Direitos Reservados

                                 Afirmação foi feita pelo diretor-geral da organização Tedros Adhanom

Uma vacina contra a covid 19 pode estar pronta até o fim deste ano, disse o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nessa terça-feira 6 outubro, sem dar mais detalhes.

Ele pediu solidariedade e compromisso político de todos os líderes para garantir a distribuição igualitária de vacinas, assim que elas se tornarem disponíveis"Vamos precisar de vacinas e há esperança de que possamos ter. uma vacina até o final deste ano. Há esperança", disse Tedros em discurso ao fim de dois dias de reuniões do Conselho Executivo da OMS.

O órgão regulador da União Europeia lançou uma análise em tempo real da potencial vacina desenvolvida pela Pfizer com a BioNTech, anunciou a entidade, após a adoção de medida similar para a vacina experimental da AstraZeneca na semana passada. O anúncio da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) pode acelerar o processo de aprovação de uma vacina bem-sucedida no bloco.

Nove vacinas experimentais fazem parte da iniciativa global Covax, que visa a distribuir 2 bilhões de doses até o fim de 2021. Até agora, cerca de 168 países se juntaram à Covax, mas nem a China, nem os Estados Unidos, tampouco a Rússia estão entre eles.

O governo do presidente Donald Trump disse que, em vez disso, está contando com acordos bilaterais para garantir o fornecimento de fabricantes de vacinas.

"Para vacinas e outros produtos que estão em desenvolvimento, o mais importante é o compromisso político de nossos líderes, especialmente na distribuição igualitária das vacinas", disse Tedros. "Precisamos uns dos outros, precisamos de solidariedade e precisamos usar toda energia que temos para combater o vírus", acrescentou.

Fonte: Agência Brasil

https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2020-10/oms-vacina-contra-covid-19-pode-estar-pronta-ate-o-fim-do-ano

Poetisa norte-americana Louise Gluck ganha Prêmio Nobel de Literatura

                        Foto: TT News Agency/Henrick Montgomery/Reuters/direitos reservados

O prêmio é entregue desde 1901

 A poetisa norte-americana Louise Gluck venceu o Prêmio Nobel de Literatura de 2020 pela "sua inequívoca voz poética, que com austera beleza torna universal a existência individual", disse a Academia Sueca nesta quinta-feira (8 outubro).

O prêmio de 10 milhões de coroas suecas (1,1 milhão de dólares) foi criado pelo empresário sueco e inventor da dinamite Alfred Nobel e é entregue desde 1901 por conquistas nas áreas das ciências, literatura e paz, de acordo com a vontade de Nobel.

Fonte: Agência Brasil

https://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2020-10/poetisa-norte-americana-louise-gluck-ganha-premio-nobel-de-literatura#