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domingo, 9 de novembro de 2008

PANTANAL, UMA DAS MAIORES EXTENSÔES de água do Planeta

Fotos e texto: site do Comando da 18ª Brigada de Infantaria de Fronteira

Pantanal Matogrossense é uma das maiores extensões úmidas contínuas do planeta e está localizado no centro da América do Sul, na bacia hidrográfica do Alto Paraguai. Sua área é de 138.183 km2, com 65% de seu território no estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso. A região é uma planície aluvial influenciada por rios que drenam a bacia do Alto Paraguai, onde se desenvolve uma fauna e flora de rara beleza e abundância, influenciada por quatro grandes biomas: Amazônia, Cerrado, Chaco e Mata Atlântica.

Pelas suas características e importância esta área foi reconhecida pela UNESCO, no ano 2000, como Reserva da Biosfera, por ser uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais da Terra.
O rio Paraguai e seus afluentes percorrem o Pantanal, formando extensas áreas inundadas que servem de abrigo para muitos peixes, como o pintado, o dourado, o pacu, e também de animais, como os jacarés, as capivaras e ariranhas, entre outras espécies. Muitos animais ameaçados de extinção em outras partes do Brasil ainda possuem populações vigorosas na região pantaneira, como o cervo-do-Pantanal, a capivara, o tuiuiú e o jacaré.

Devido a baixa declividade desta planície no sentido norte-sul e leste-oeste, a água que cai nas cabeceiras do rio Paraguai, chega a gastar quatro meses ou mais para atravessar todo o Pantanal. Os ecossistemas são caraterizados por cerrados e cerradões sem alagamento periódico, campos inundáveis e ambientes aquáticos, como lagoas de água doce ou salobra, rios, vazantes e corixos.

O clima é quente e úmido, no verão, e frio e seco, no inverno. A maior parte dos solos do Pantanal são arenosos e suportam pastagens nativas utilizadas pelos herbívoros nativos e pelo gado bovino, introduzido pelos colonizadores da região.

O Pantanal não é apenas um. Estudos efetuados pela Embrapa Pantanal identificam 11 pantanais, cada um com características próprias de solo, vegetação e clima: Cáceres, Poconé, Barão de Melgaço, Paraguai, Paiaguás, Nhecolândia, Abobral, Aquidauana, Miranda, Nabileque e Porto Murtinho.

Já foram identificados quase duas mil espécies de plantas, classificando-as de acordo com seu potencial, como forrageiras, apícolas, frutíferas e madeireiras. Encontram-se em estudos algumas plantas que apresentam princípios ativos com potencial para aplicação médica e outros usos.

Nas últimas três décadas, a região vem sofrendo agressões pelo homem, praticadas principalmente nos planaltos adjacentes. Atualmente, os impactos ambientais e sócio-econômicos no Pantanal são bastante evidentes, decorrentes da inexistência de um planejamento que garanta a sustentabilidade dos recursos naturais desse importante bioma.

É preciso responder aos desafios de gerar uma nova base de informação tecnológica, capaz de conciliar o desenvolvimento econômico com a conservação ambiental. As pesquisas mostram que é possível utilizar de forma sustentável os recursos naturais da região, proporcionando a elevação da renda e melhoria da qualidade de vida da população pantaneira, além de estudar alternativas como o ecoturismo, gerando empregos e garantindo a conservação do meio ambiente.
Fonte: Embrapa Pantanal
Veja mais sobre o Pantanal, acesse o site:

sábado, 1 de novembro de 2008

EMPRESAS IMOBILIÀRIAS RECEBEM AJUDA com prazo máximo de até 60meses

Brasília - A ajuda para as empresas do setor imobiliário aumentarem o capital de giro com recursos da poupança só valerá até 31 de março de 2009. A data limite foi fixada em 30 de novenbro pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que regulamentou a operação, anunciada um dia antes pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

O conselho decidiu que os financiamentos terão prazo máximo de 60 meses. A soma de recursos a que as empresas terão acesso poderá chegar a até R$ 10 bilhões, dos quais R$ 3 bilhões virão de uma linha de garantia da Caixa Econômica Federal com recursos de dividendos (repartição de lucros com ações) não distribuídos ao Tesouro.

Segundo o chefe do Departamento de Normas do Sistema Financeiro do Banco Central (BC), Amaro Gomes, a decisão do CMN permite que todo o setor financeiro faça essas operações. Ele, no entanto, explicou que ainda falta a Caixa regulamentar a linha de crédito.

Atualmente, os bancos são obrigados a destinar 65% dos recursos da caderneta de poupança ao crédito imobiliário. Dessa fatia, 80% vão para financiamentos pelo Sistema Financeiro da Habitação e 20% para financiamentos com taxas de juros livres. Agora, os bancos terão a opção de oferecer 5% (que estão incluídos nos 65%) em linhas de crédito para a ampliação de capital de giro.

O CMN também regulamentou a troca de moedas entre o Banco Central e o Federal Reserve (banco central norte-americano), também anunciada ontem. Até abril de 2009, o BC contará com o reforço de US$ 30 bilhões da linha de crédito concedida pelo Federal Reserve a bancos centrais em vários países.

Em outra decisão, o CMN antecipou para novembro o prazo para que as instituições financeiras possam deixar de lançar imediatamente lucros e prejuízos com a venda e transferências de carteiras de crédito. Agora, as instituições poderão diluir o resultado ao longo do prazo da operação. Caso a venda de uma carteira demore dois anos para ser paga, os lucros e prejuízos vão ser apropriados gradualmente dentro desse intervalo.

Segundo Amaro, a antecipação da medida, que seria obrigatória a partir de janeiro, não está relacionada aos incentivos do BC para que bancos comprem carteiras de crédito de pequenas e médias instituições, anunciados para combater a escassez de crédito provocadas pela crise internacional. “Estamos apenas nos adaptando às normas internacionais. A mudança nas regras estava prevista desde o início do ano”, disse.
Agência Brasil

MEDIDA INJETA R$ 2,6 BILHÕES NA AGRICULTURA

Brasília - Entrou em vigor no dia 1º de novembro a nova medida anunciada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que aumentará o crédito para a agricultura. A partir deste mês, os bancos têm de elevar de 65% para 70% o volume de recursos da poupança rural destinados ao financiamento dos produtores.A medida vale até 30 de junho do próximo ano e tem como objetivo minimizar os efeitos da retração de crédito para o setor rural, afetado pelo agravamento da crise internacional.

Segundo o Banco Central, o aumento da oferta de crédito injetará R$ 2,6 bilhões nos financiamentos à agricultura.Essa é a terceira medida tomada pelo governo em um mês para estimular o crédito rural. Há 15 dias, o CMN aumentou de 25% para 30% a parcela dos depósitos bancários para o financiamento da safra. Com a medida, os bancos foram obrigados a destinar mais R$ 5,5 bilhões para o setor.No início de outubro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o Banco do Brasil antecipou a liberação de R$ 5 bilhões em financiamentos para a agricultura. Segundo ele, o banco antecipou o cronograma e remanejou recursos de alguns fundos para aumentar a oferta de crédito para o setor.
Agência Brasil