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domingo, 17 de maio de 2015

Petrolão, corrupção, inflaçao, recessão... - Jornal CORREIO DO ESTADO

Que mais? UFA! Está difícil povo brasileiro, está difícil acreditar que tudo isso está acontecendo, mas está. 
Não tem mais onde se apegar para reverter a situação, não tem mais onde se apegar para apagar tamanha confusão. Grandes personalidades da história política estão envolvidas e embutidas numa estratégia que passou de simples corrupção para uma situação que não tem mais volta. E , às voltas com saídas sem saída, os envolvidos procuram portas para abrir e sair. Sair? Só se for para se apresentar e explicar o que o povo quer saber.
O povo sabe o que aconteceu e quer solução. Quer uma resposta à altura do que merece e, ao que parece, carece de explicação. O povo quer respeito ao seu trabalho, esforço, seriedade e empenho na busca de um fim que regularize a situação irreversível em que o país se encontra.
Será possível? Empenho não falta, o que falta é resposta para o que está aí na porta de todos os brasileiros. Por que tanta alta nos preços? Alimentos, energia, combustível, impostos, água, afinal quem errou tanto assim? Quem vai pagar?
Será que o povo dá conta de tanta conta e sobrecarga? A carga que lhe foi imposta pesa-lhe sobre o ombro e no escombro da insensatez o brasileiro se mira no espelho a cada manhã e se pergunta: “Quando isso vai acabar?”. E a resposta silenciosa desce engasgada pela garganta. E isso espanta!
Esse texto nasceu em questão de segundos, as letras brotaram espontâneas e rapidamente, como que ditadas pela voz da consciência, porque expressam a vontade de um povo subjugado e cansado de tanta carga. E já no limite da força, o povo busca uma força extra que brota a cada dia para por fim à agonia e chegar à conquista de seus ideais. O ideal seria que nada disso estivesse acontecendo, mas está. 
Só pra registrar nenhum texto meu foi lido por alguém antes de ser publicado, desde o primeiro em 1.998. Eles escrevem a verdade da emoção espontânea, inclusive o finado Sr. J. Barbosa Rodrigues, fundador do jornal Correio do Estado, já havia me dito na ocasião para reunir os textos e publicar um livro, e ressaltou: “Você escreve muito bem!”. Vale destacar que leitores fiéis, e são muitos, comentam comigo o “dom da palavra” e lêem meus textos com muito gosto e interesse. Um deles me confessou que eles são a “sobremesa do jornal”, pois a leitura é agradável e saborosa. Isso me alegrou!  
Mas voltando ao texto, os juros estão disparando como que declarando que mais uma opção deixa de existir e o sonho da casa própria vai se distanciando. No mar revolto das mudanças e nas ondas da insatisfação popular o oceano de incertezas se apodera da cada brasileiro que já não tem mais perspectiva de elaborar planos para o futuro. Futuro que se apresenta no presente com erros do passado e sem perspectivas para acertos no amanhã. 
Basta abrir os jornais e ver os noticiários na TV para saber que a resposta vai tardar a surgir. E, no ir e vir de tantas agressões, o brasileiro já sem fôlego se pergunta: “O que foi que eu fiz?”. Pois é!
A pergunta fica no ar e só vai ser respondida quando encontrarem a solução para o petrolão, corrupção, inflação, recessão,... UFA! Até quando? Vamos acreditar que tudo vai mudar e o Brasil vai retomar seu rumo de crescimento.