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domingo, 28 de setembro de 2008

ARÃO ANTONIO MORAES é reeleito presidente da Associação Sul-Mato-Grossense de Suinocultores

O presidente e suinocultor Arão Antonio Moraes foi reconduzido ao cargo da presidência da Associação Sul-Mato-Grossense de Suinocultores

Durante a posse da nova diretoria da Asumas, Tereza Cristina comemorou a certificação oficial de MS como área livre de aftosa que passa a valer a partir do dia 1º de outubro

A secretária de Produção e Turismo do Estado, Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias, disse sim ao pedido do presidente reeleito da Associação Sul-matogrossense de Suinocultores (Asumas), Arão Antonio Moraes, e vai buscar um meio de beneficiar com verbas do projeto “Leitão Vida”, desenvolvido pelo governo do Estado desde 1993, apenas os produtores associados à Instituição. “Nós vamos procurar uma forma para que todos se associem e não seja contra a lei”, disse Tereza Cristina, durante a cerimônia de posse da nova diretoria, no dia 24 de setembro, em Campo Grande - MS.

A secretária lembrou a importância da suinocultura na diversificação da produção agropecuária e comemorou a decisão da Organização Internacional de Epizotias (OIE) em recolocar MS na lista de países exportadores de carne. “Dia 1º sai a nossa liberação por escrito, o que ajuda a suinocultura no Estado também”, disse Tereza Cristina, sob aplausos da platéia de produtores.

A nova diretoria da Asumas tem importantes desafios pela frente, principalmente os ambientais. ”Para aumentar a produção de suínos será preciso recorrer à Secretaria de Meio Ambiente”, diz Moraes. Até agora este não tem sido um impedimento para a suinocultura no Estado, cujos abatedouros quantificam 84 mil cabeças por mês e um número igual é vendido para outros lugares do País. A quantidade de matrizes (fêmeas reprodutoras) é estimada entre 40 e 50 mil segundo informações da Asumas. “30 matrizes geram 1 emprego direto e 10 indiretos”, calcula o presidente.

”O setor tem tido um crescimento em qualidade e quantidade”, conta Moraes, e cita dois exemplos de cidades que têm se beneficiado com este cenário como Dourados, segunda maior cidade do Estado, que deve receber um investimento de 40 milhões, e São Gabriel do Oeste, onde são negociadas mil e duzentas cabeças por dia e 40% da arrecadação tributária vem da suinocultura. O presidente vê a diferença entre o mercado atual e o dos anos 80, quando chegou a Campo Grande. “Naquela época era difícil vender 50 suínos, mas hoje a minha granja vende mil e quinhentas cabeças por dia na cidade”.

Vários parceiros da Asumas estiveram presentes à posse da nova diretoria, da instituição. Entre eles, Roberto Bacha, Diretor Presidente da Agência Estadual de Defesa Animal e Vegetal (IAGRO), Orlando Baez, Superintendente Federal de Agricultura em MS, e Eduardo Riedel, Vice-Presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (FAMASUL), parceira da Asumas também no combate à febre aftosa que atingiu rebanhos suínos e bovinos em 2005. “Nós trabalhamos juntos para buscar um resultado positivo para a sanidade animal em MS”, disse Riedel.

O Presidente da Asumas atribui à FAMASUL a recuperação da entidade, após anos de letargia, e agradece aos “bons municiadores”, ou seja, os parceiros da Asumas.
O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), Rubens Valentini, destacou a união das associações de todo o País. “Trabalhamos juntos para tornar a atividade cada vez mais estável”, disse Valentini.
A nova diretoria ficou assim constituída:
Presidente: Arão Antonio Moraes;
Vice-presidente: Arlindo Willemann;
Vice-presidente tecnológico e de registro genealógico: Fernando de Castro;
Vice-presidente de Comércio e Produção: Levy Dias;
Vice-presidente de Organização e Desenvolvimento: Otávio Vieira de Melo.
O mandato é relativo ao período de 2008 a 2010. Moraes esá à frente da Associação desde 2006.
Fonte: FAMASUL

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

BC ADOTA MEDIDAS para preservar o sistema financeiro

Brasília - O Banco Central adiou o cronograma de recolhimento compulsório criado neste ano para os depósitos das empresas de leasing. O recolhimento com alíquota de 20%, que seria feito a partir de 14 de novembro de 2008, passa a vigorar a partir de 16 de janeiro de 2009. A adoção da alíquota de 25% foi adiada de 16 de janeiro de 2009 para 13 de março de 2009.

Segundo nota do BC, essas alterações foram feitas com o objetivo de preservar o Sistema Financeiro Nacional dos efeitos da crise financeira internacional que tem restringido o crédito no exterior.“Com o objetivo de preservar o Sistema Financeiro Nacional dos efeitos da restrição de liquidez que vem sendo observada no sistema financeiro internacional, o Banco Central do Brasil decidiu fazer as seguintes alterações, de caráter pontual, na regulamentação dos de recolhimentos compulsórios”, diz a nota.

O compulsório para os depósitos de leasing começou a valer no dia 9 de maio, com recolhimento de 5% dos recursos pelos bancos ao BC. A norma definiu que esse percentual cresceria de cinco em cinco pontos percentuais até chegar a 25% em janeiro de 2009.

Com o recolhimento compulsório, os bancos têm menos dinheiro para emprestar, uma vez que parte dos recursos fica no Banco Central. Com menos dinheiro, o custo dos empréstimos tenderia a subir para compensar a menor quantidade de recursos.

A conseqüência da medida anunciada hoje (24) é que sobram mais recursos para empréstimos feitos pelo sistema financeiro. De acordo com o BC, com essa mudança no depósito compulsório para as empresas de leasing, R$ 8 bilhões permanecerão no sistema financeiro por um período maior.

O BC também ampliou de R$ 100 milhões para R$ 300 milhões de dedução à exigibilidade adicional para as instituições fiananceiras sobre depósitos a prazo, de poupança e recursos à vista. As alíquotas usadas para o cálculo dessa exigibilidade, que é remunerada pela taxa básica de juros, a Selic, permanecem inalteradas em 8% par depósitos a prazo, 10% para os depósitos de poupança e 8% sobre os recursos à vista. Com essa segunda medida, o BC deixará de recolher dos bancos R$ 5,2 bilhões já na próxima semana.

Kelly Oliveira
Agência Brasil

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Dólar passa de R$ 1,90 e Banco Central decide leiloar meio bilhão

Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Banco Central vai realizar um leilão na sexta-feira, entre 11h30 e 12h, para vender ao mercado US$ 500 milhões das reservas internacionais do país, com compromisso de compra futura. O comunicado sobre a realização do leilão foi divulgado no início da noite, confirmando informação do presidente da instituição, Henrique Meirelles, em Nova York.

O leilão será realizado por via telefônica, exclusivamente através de instituições credenciadas pelo BC, conhecidas no mercado como dealers. A taxa de câmbio utilizada será a mesma divulgada no boletim de cotações das 11h e o resultado será divulgado logo depois das 12h30.Só será permitida uma proposta por instituição, até o limite de 20% do montante oferecido, que equivale a US$ 100 milhões.

A data da liquidação das operações de venda do BC é 23 de setembro, a próxima terça-feira, e o prazo para liquidações de compra é de 30 dias (23 de outubro).Nota distribuída à imprensa diz que “a decisão é de caráter temporário” e não almeja influir na taxa de câmbio. Afirma ainda que “não existe meta para a taxa cambial, seja como fixação de tetos ou pisos”.O dólar tem se valorizado à medida em que a crise financeira internacional se agrava. Hoje, a cotação da moeda norte-americana subiu 3,3%, fechando em R$ 1,93.

Ministros do TSE decidem que filho do presidente Lula é inelegível

Brasília - Por 5 votos a 2, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, na noite de quinta-feria (18), que o filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula, Marcos Cláudio Lula da Silva, não poderá disputar uma vaga à Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, em São Paulo.Com isso, o TSE manteve a impugnação do registro de candidatura de Marcos Cláudio a vereador, por inelegibilidade.

De acordo com nota divulgada pela assessoria de imprensa da Corte, Marcus Cláudio poderá recorrer da decisão ao próprio TSE ou ao Supremo Tribunal Federal (STF), uma vez que o processo envolve matéria constitucional.Ainda segundo a nota do TSE, prevaleceu a tese do relator da matéria, ministro Felix Fischer, em um voto em que resumiu em dois pontos a condição de inelegibilidade por parentesco de Marcos Cláudio Lula da Silva, com base no parágrafo 7º do artigo 14 da Constituição Federal.

O primeiro ponto se baseia no fato do pré-candidato ser filho de presidente reeleito, cuja jurisdição (que o ministro-relator interpretou como circunscrição) abarca todo o país. O segundo impedimento, na avaliação de Fischer, está no não afastamento de Lula do cargo de presidente da República no prazo de seis meses que antecedem as eleições.
Agência Brasil

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

CRIAÇÃO DE ÓRGÃO responsável pela regularização fundiária da Amazônia

Foto: Elza Fiuza/ABr

Brasília - O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger, se reúne com governadores dos nove estados que fazem parte da Amazônia Legal. Em pauta, a criação de um órgão responsável pela regularização fundiária da região

GOVERNADOR É CONTRA novo órgão para regularização fundiária da Amazônia

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Mangabeira Unger, e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, se reunem com governadores dos nove estados que fazem parte da Amazônia Legal


Foto:Eza Fiuza/ABr

Brasília - O governador do Amazonas, Eduardo Braga, afirmou hoje (11) que é contra a criação de um órgão para cuidar da regularização fundiária na Amazônia, atribuição que atualmente é do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).



A proposta foi apresentada ao governo federal pelo ministro Mangabeira Unger, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, e é tema de reunião que se realiza hoje em Brasília entre ministros e governadores dos estados da Amazônia Legal.



Em entrevista antes do encontro, Eduardo Braga disse que o problema da Amazônia não será resolvido com a criação de mais um órgão, o que aumentaria a burocracia.“É preciso estabelecer uma política compartilhada com os outros estados. Não será um novo órgão que vai resolver, mas uma ação integrada entre governo federal, estadual e municipais. Só assim poderemos resgatar a dívida do país com o nosso maior patrimônio”, avaliou.



Participam da reunião os ministros do Meio Ambiente, Carlos Minc; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge; e do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel.

Amanda Cieglinski/Agência Brasil