Por $ônia Puxian
BARACK OBAMA NO PODER
Hoje vou dedicar um capítulo especial a um fato histórico que chamou a atenção do mundo e eu acompanhei passo a passo: a posse do presidente dos Estados Unidos, Barack Hussein Obama. Acreditem senhoras e senhores, eu fiquei o tempo todo sentada frente à TV observando cada acontecimento. Não pude sequer almoçar e quando resolvi fritar umas batatas queimaram. Motivo? Deixei a panela no fogo e voltei para a TV. Resultado? Mais tarde pedi uma pizza, mais seguro!
ENTRADA TRIUNFAL
Mas vamos lá, vou contar o que anotei de mais interessante. Devo registrar que eu gravei o discurso e fiquei atenta a cada palavra. De início estava morno, parece que a multidão esperava mais. O próprio Obama estava calmo. A sua entrada triunfal deixou à mostra uma aparência de novo presidente. Na sua fisionomia transparecia um ar de superioridade, altivez e grandeza. Parece que ali ele declarava sem palavras a que veio: mudanças! Dentro de instantes o poder estaria em suas mãos... E ninguém mais o tiraria.
MILHÕES APREENSIVOS
A esperança ganhou um nome: Barack Obama. Milhões de americanos e pessoas de todo o mundo aguardavam apreensivas as palavras do presidente de uma das maiores potências mundiais. O slogan que o acompanhou na campanha: “We can” (Nós podemos), agora estava prestes a ser colocado à prova.
HUMILDE
Diante de uma multidão ele iniciou seu discurso: “Aqui estou hoje, humilde perante a tarefa à nossa frente. Grato pela confiança que depositaram em mim, consciente dos sacrifícios que os nossos antepassados enfrentaram. Agradeço ao Presidente Bush pelo seu serviço à nossa Nação, assim como a generosidade e a cooperação que demonstrou durante esta transição”.
ECONOMIA ENFRAQUECIDA
Lembrou a todos da crise: “A nossa economia está muito enfraquecida, consequência da ganância e irresponsabilidade de alguns, mas também nossa culpa coletiva por não tomarmos decisões difíceis e prepararmos a Nação para uma nova era. Perderam-se casas; empregos foram extintos, negócios encerraram-se. O nosso sistema de saúde é muito oneroso; para muita gente as nossas escolas falharam; e cada dia traz-nos mais provas de que o modo como usamos a energia reforça os nossos adversários e ameaça o nosso planeta”.
GERAR RIQUEZA
Nesse trecho Obama deixou transparecer com nitidez sua aguçada percepção da realidade: “Não se coloca sequer perante nós a questão se o mercado é uma força para o bem ou para o mal. O seu poder de gerar riqueza e de expandir a democracia não tem paralelo, mas esta crise lembrou-nos que sem um olhar vigilante o mercado pode ficar fora de controle e que uma Nação não pode prosperar quando só favorece os prósperos”.
OFERECER OPORTUNIDADES
E completou: “O sucesso da nossa economia sempre dependeu não só da dimensão do nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance da nossa prosperidade; da nossa capacidade em oferecer oportunidades a todos, não por caridade, mas porque é o caminho mais seguro para o nosso bem comum”.
60 ANOS
O presidente lembrou ainda um fato marcante: “... um homem cujo pai há menos de 60 anos não podia ser atendido num restaurante local pode agora estar perante vós a fazer o mais sagrado juramento”.
CAPITAL ABANDONADA
E mostrou-se forte ao dizer no final: “No ano do nascimento da América, no mais frio dos meses, um pequeno grupo de patriotas juntou-se à beira de tênues fogueiras nas margens de um rio gelado. A capital tinha sido abandonada. O inimigo avançava. A neve estava manchada de sangue. No momento em que o resultado da nossa revolução era incerto, o pai da nossa Nação ordenou que estas palavras fossem lidas ao povo: ‘Que o mundo que há de vir saiba que, num inverno rigoroso, quando nada exceto a esperança e a virtude podiam sobreviver, a cidade e o país alarmados com um perigo comum vieram para enfrentá-lo’”.
DESLIZE
Só para registrar Obama cometeu um deslize ao fazer o juramento no dia da posse e teve que refazê-lo para evitar algum tipo de desaprovação futura. Dessa vez aconteceu de maneira privada, em um dos salões da Casa Branca, proferido corretamente como consta na Constituição dos Estados Unidos.
Hoje vou dedicar um capítulo especial a um fato histórico que chamou a atenção do mundo e eu acompanhei passo a passo: a posse do presidente dos Estados Unidos, Barack Hussein Obama. Acreditem senhoras e senhores, eu fiquei o tempo todo sentada frente à TV observando cada acontecimento. Não pude sequer almoçar e quando resolvi fritar umas batatas queimaram. Motivo? Deixei a panela no fogo e voltei para a TV. Resultado? Mais tarde pedi uma pizza, mais seguro!
ENTRADA TRIUNFAL
Mas vamos lá, vou contar o que anotei de mais interessante. Devo registrar que eu gravei o discurso e fiquei atenta a cada palavra. De início estava morno, parece que a multidão esperava mais. O próprio Obama estava calmo. A sua entrada triunfal deixou à mostra uma aparência de novo presidente. Na sua fisionomia transparecia um ar de superioridade, altivez e grandeza. Parece que ali ele declarava sem palavras a que veio: mudanças! Dentro de instantes o poder estaria em suas mãos... E ninguém mais o tiraria.
MILHÕES APREENSIVOS
A esperança ganhou um nome: Barack Obama. Milhões de americanos e pessoas de todo o mundo aguardavam apreensivas as palavras do presidente de uma das maiores potências mundiais. O slogan que o acompanhou na campanha: “We can” (Nós podemos), agora estava prestes a ser colocado à prova.
HUMILDE
Diante de uma multidão ele iniciou seu discurso: “Aqui estou hoje, humilde perante a tarefa à nossa frente. Grato pela confiança que depositaram em mim, consciente dos sacrifícios que os nossos antepassados enfrentaram. Agradeço ao Presidente Bush pelo seu serviço à nossa Nação, assim como a generosidade e a cooperação que demonstrou durante esta transição”.
ECONOMIA ENFRAQUECIDA
Lembrou a todos da crise: “A nossa economia está muito enfraquecida, consequência da ganância e irresponsabilidade de alguns, mas também nossa culpa coletiva por não tomarmos decisões difíceis e prepararmos a Nação para uma nova era. Perderam-se casas; empregos foram extintos, negócios encerraram-se. O nosso sistema de saúde é muito oneroso; para muita gente as nossas escolas falharam; e cada dia traz-nos mais provas de que o modo como usamos a energia reforça os nossos adversários e ameaça o nosso planeta”.
GERAR RIQUEZA
Nesse trecho Obama deixou transparecer com nitidez sua aguçada percepção da realidade: “Não se coloca sequer perante nós a questão se o mercado é uma força para o bem ou para o mal. O seu poder de gerar riqueza e de expandir a democracia não tem paralelo, mas esta crise lembrou-nos que sem um olhar vigilante o mercado pode ficar fora de controle e que uma Nação não pode prosperar quando só favorece os prósperos”.
OFERECER OPORTUNIDADES
E completou: “O sucesso da nossa economia sempre dependeu não só da dimensão do nosso Produto Interno Bruto, mas do alcance da nossa prosperidade; da nossa capacidade em oferecer oportunidades a todos, não por caridade, mas porque é o caminho mais seguro para o nosso bem comum”.
60 ANOS
O presidente lembrou ainda um fato marcante: “... um homem cujo pai há menos de 60 anos não podia ser atendido num restaurante local pode agora estar perante vós a fazer o mais sagrado juramento”.
CAPITAL ABANDONADA
E mostrou-se forte ao dizer no final: “No ano do nascimento da América, no mais frio dos meses, um pequeno grupo de patriotas juntou-se à beira de tênues fogueiras nas margens de um rio gelado. A capital tinha sido abandonada. O inimigo avançava. A neve estava manchada de sangue. No momento em que o resultado da nossa revolução era incerto, o pai da nossa Nação ordenou que estas palavras fossem lidas ao povo: ‘Que o mundo que há de vir saiba que, num inverno rigoroso, quando nada exceto a esperança e a virtude podiam sobreviver, a cidade e o país alarmados com um perigo comum vieram para enfrentá-lo’”.
DESLIZE
Só para registrar Obama cometeu um deslize ao fazer o juramento no dia da posse e teve que refazê-lo para evitar algum tipo de desaprovação futura. Dessa vez aconteceu de maneira privada, em um dos salões da Casa Branca, proferido corretamente como consta na Constituição dos Estados Unidos.