Presidente da Câmara Básica do Conselho Nacional de Educação fala sobre ingresso de alunos com 5 anos de idade e do perigo de adiantar a escolarização das crianças.
Fim de ano, você já fez ou deve estar fazendo a matrícula do seu filho. E aquela lei, sancionada em 2006, que aumentou a duração do ensino fundamental para nove anos e adiantou a entrada de crianças no primeiro ano com 6 anos de idade, ainda gera polêmica.
O prazo para que as instituições se adequem à nova regra é 2010 e, enquanto esse processo está em fase de transição, você ainda pode ver em algumas escolas crianças sendo matriculadas com 5 anos no primeiro ano, principalmente aquelas que já freqüentam a pré-escola. “As crianças devem acompanhar a sua turma de sala de aula. Afinal, ela tem um grupo de referência, e a ruptura seria prejudicial”, afirma Callegari.
A entrada dos novos alunos, no entanto, já deve seguir a lei. “O Conselho Estadual de Educação fixou normas nacionais, com diretrizes claras, para que só sejam matriculadas no 1o ano do ensino fundamental crianças que completem 6 anos até o início do ano letivo. Essa lei é obrigatória e deverá ser cumprida. Não podemos aceitar que cada Estado faça o que bem entende”, diz Cesar Callegari, presidente da Câmara Básica do Conselho Nacional.
Enquanto alguns pais acham vantajoso apressar a escolarização do filho, o presidente da Câmara ressalta que a medida garante o bem-estar educacional da criança brasileira. Segundo ele, por mais que ela tenha habilidade para ler, por exemplo, aos 5 anos, há outras etapas de seu desenvolvimento que ainda não estão maduras.
Fonte: Crescer
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