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segunda-feira, 27 de outubro de 2014

DILMA ROUSSEFF reeleita destaca união e reforma política em primeiro discurso


A presidenta reeleita Dilma Rousseff falou em união e reformas em seu primeiro discurso após o resultado das urnas. Em Brasília, Dilma negou que o país esteja dividido e pediu paz entre todos. "Conclamo, sem exceção, todas as brasileiras e brasileiros a nos unirmos em favor de nossa pátria, de nosso país, do nosso povo. Não creio que essas eleições tenham dividido o país. Entendo que elas tenham mobilizado ideias e emoções, às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum: a busca por um futuro melhor para o Brasil", disse.
A presidenta disse também que entendeu o recado das urnas sobre a necessidade de mudanças. "O caminho é muito claro. Algumas palavras e temas dominaram essa campanha. A palavra mais repetida, mais falada, foi mudança. O tema mais amplamente convocado foi reforma. Sei que estou sendo reconduzida para ser a presidenta que irá fazer as grandes mudanças que a sociedade precisa", disse.
Segundo a presidenta, a primeira reforma que ela buscará será a política. Dilma disse que vai procurar o Congresso Nacional para conversar, assim como movimentos da sociedade civil. Ela voltou a insistir na necessidade de um plebiscito para "dar força e legitimar" a reforma.
"Entre as reformas, a primeira e mais importante deve ser a reforma política. Deflagrar essa reforma, que é de responsabilidade do Congresso, deve mobilizar a sociedade por meio de um plebiscito, de uma consulta popular. Somente com um plebiscito nós vamos encontrar a força e a legitimidade para levar adiante este tema. Quero discutir isso com o novo Congresso eleito. Quero discutir igualmente com os movimentos sociais e as forças da sociedade civil."
Em seguida, Dilma voltou a prometer empenho no combate à corrupção. “Terei um compromisso rigoroso com o combate à corrupção, fortalecendo os mecanismos de controle e propondo mudanças na legislação para acabar com a impunidade, que é a protetora da corrupção”, disse Dilma.
Na área econômica, a presidenta disse que vai promover “com urgência” ações localizadas na economia para a recuperação do ritmo de crescimento com a manutenção de empregos e da renda dos trabalhadores. O combate à inflação também será uma prioridade, segundo ela. “Vou estimular, o mais rápido possível, o diálogo e a parceria com todos os setores produtivos do país”, disse. Por fim, Dilma disse que hoje está “muito mais forte, mais serena e mais madura” para a tarefa que lhe foi delegada.
Agência Brasil

domingo, 26 de outubro de 2014

Brasileiros voltam às urnas para eleger presidente e 14 governadores

Neste domingo (26), quando ocorre o segundo turno das eleições, estão aptos a votar, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 142.822.046 eleitores, sendo 52,13% mulheres e 47,78% homens. Esse eleitorado vai decidir quem será o futuro presidente da República entre os dois candidatos, Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), os mais votados no primeiro turno entre os 11 que disputaram o cargo.

No primeiro turno da eleição, em 5 de outubro, a candidata da coligação Com a Força do Povo, Dilma Rousseff, conquistou 43.267.668 votos (41,59%) e o candidato da coligação Muda Brasil, Aécio Neves, obteve 34.897.211 votos (33,55%). O candidato que conquistar mais da metade dos votos válidos na disputa de hoje será empossado em 1º de janeiro de 2015 para um mandato de quatro anos.
Eleitores de 13 estados e do Distrito Federal, além de poder votar no candidato a presidente da República, devem votar também para eleger o futuro governador dos seus estados. Isso porque nessas 14 unidades da Federação, nenhum dos candidatos conseguiu, na eleição de 5 de outubro, a maioria de 50% mais um dos votos válidos, adiando para hoje a decisão sobre o futuro governante.

Dos 142,8 milhões de eleitores, compareceram ao pleito no primeiro turno 115.122.883, ou seja, 80,61%. As abstenções somaram 27.698.475 (19,39%)

Os votos válidos foram: 104.023.802 (90,36%); 

brancos: 4.420.489 (3,84%) e 
nulos: 6.678.592 (5,80%).
Naquele dia, os eleitores puderam votar em presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais.
Do eleitorado total, vivem fora do Brasil e estão aptos a votar no presidente da República 354 mil brasileiros, que moram em uma das 135 cidades espalhadas por 89 países. O maior eleitorado está nos Estados Unidos, com 112,2 mil pessoas, seguido do residente no Japão (30,6 mil) e em Portugal (30,4 mil). Em países onde há menos de 30 eleitores não haverá votação.

Em condições de votar em trânsito, ou seja, fora do domicílio eleitoral, estão 79.452 eleitores, que poderão exercer esse direito em uma das 91 cidades que contam com urnas especiais para esse fim. Esses eleitores só poderão votar no cargo de presidente da República. Mais de 21 milhões de eleitores deverão votar pelo sistema biométrico, o equivalente a 15,18% do eleitorado nacional, em 764 cidades. Haverá votação nos 5.570 municípios brasileiros. O eleitor deverá comparecer à seção com documento oficial com foto e com o título.

Diferentemente do primeiro turno, onde o eleitor votou em cinco cargos, nesta nova fase a votação será para presidente da República e governador. A votação terá início às 8h e se encerrará às 17h em todo o país, obedecendo o horário da localidade. Com a entrada do horário de verão no último domingo (19), haverá diferença de três horas do início e do término da votação entre o estado do Acre e o Distrito Federal. Com isso, a divulgação dos primeiros resultados da eleição presidencial só terá início após as 20h, horário de Brasília.
Agência Brasil

ELEIÇÕES 2014 - Representantes de 72 países acompanham segundo turno no Brasil

Neste domingo (26), 101 diplomatas de 72 países e da União Europeia acompanham o segundo turno das eleições brasileiras em Brasília.  A agenda das delegações será intensa hoje. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , ministro Dias Toffoli, dará as boas-vindas aos diplomatas às 16h. Em seguida, o secretário de Tecnologia e Informação, Giuseppe Dutra Janino, fará uma apresentação sobre a urna eletrônica e o sistema biométrico.
No fim da tarde, os diplomatas participarão de uma palestra com o ministro Henrique Neves sobre como funciona o sistema eleitoral brasileiro. Eles visitarão ainda o Museu do Voto no TSE e, a partir das 19h, acompanharão a totalização dos votos para presidente da República.
Além de participar dessas atividades, as delegações da Argentina e do Irã vão acompanhar a votação em uma escola de Brasília.
No primeiro turno, delegações de 21 países e três organismos internacionais acompanharam as eleições brasileiras em Brasília, São Paulo e Salvador.
Agência Brasil

sábado, 25 de outubro de 2014

PT pede ao STF investigação sobre depoimento de doleiro

O PT entrou ontem (24) no Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de abertura de inquérito criminal para investigar o vazamento do suposto depoimento no qual o
doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal (PF), liga a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao esquema de corrupção na Petrobras. A informação foi publicada pela revista Veja. Segundo o PT, a reportagem é "inverídica, difamatória e caluniosa”.
Na petição, os advogados também pedem acesso à integra do depoimento de delação premiada feito entre o doleiro, o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal. "Deve-se destacar a necessidade de acesso imediato ao conteúdo do mencionado depoimento, visto que ampla divulgação de supostos fatos criminosos envolvendo a presidenta da República, exatamente às vésperas da eleição presidencial, sem que se possibilite um mínimo contraditório da imputada, [o que] pode influenciar o eleitorado e abala a lisura do pleito˜, afirma a defesa do partido.
Mais cedo, o ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), negou pedido do partido para a retirada da reportagem na página do Facebook da revista Veja.
André Richter - Repórter da Agência Brasil
Edição: Fábio Massalli

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

GREVE NOS BANCOS - Fenaban e bancários fazem nova rodada de negociações nesta sexta-feira

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) enviou ofício à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) chamando a categoria para uma reunião hoje (3), às 17h, em São Paulo. Desde o início da campanha salarial, em agosto, os bancários fizeram oito rodadas de negociação com a federação, mas não houve consenso sobre os reajustes salarial e de benefícios. Segundo a Contraf, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal também chamaram nova negociação das reivindicações específicas, para esta sexta-feira.

Em greve desde terça-feira (30), os trabalhadores reivindicam, principalmente, o reajuste salarial de 12,5%, sendo 5,8% de aumento real; piso salarial de R$ 2.979; fim das metas abusivas e do assédio moral; vale-alimentação e refeição, cesta-alimentação, décima terceira cesta e auxílio-creche/babá de R$ 724 ao mês; auxílio-educação; gratificação de caixa e de função; e vale-cultura de R$ 112,50.

Na última negociação, no dia 27 de setembro, os bancários rejeitaram a proposta da Fenaban que previa um reajuste de 7,35% (0,94% de aumento real) para os salários e demais verbas salariais e de 8% para o piso salarial. Também foi oferecido auxílio-refeição de R$ 24,88, cesta-alimentação e décima terceira cesta de R$ 426,60, auxílio-creche de R$ 303,70 a R$ 355,02, entre outros benefícios.
A Contraf informou que ontem (2), ocorreram paralisações em 9.379 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados, nos 26 estados e Distrito Federal. Desde o primeiro dia da greve, a paralisação cresceu 42,7%, segundo a entidade.
Agência Brasil