Na fila do Caixa do Supermercado dois senhores conversavam entre si: "Pois é! Já não basta a situação caótica em que o país se encontra e agora vem o aumento do PIS/COFINS sobre o combustível. E não foi pouco não. O desemprego toma conta de milhares de brasileiros que já não sabem mais onde recorrer e agora mais essa".
E o outro senhor indignado respondeu: "Já não sei mais o que pensar e o que falar, parece que o povo brasileiro já não tem mais voz, nada acontece pra mudar o panorama sombrio". E desanimado, completou: "Restou apenas indignação e desânimo porque a situação não mostra caminhos que desafoguem a angústia e o desespero da população".
E a conversa se prolongou porque a fila era grande... Deu pra colocar o assunto em dia e medir o grau de insatisfação que toma conta de tantos brasileiros que já não sabem mais onde recorrer.
Recorrer ou correr da situação? Ninguém sabe, o que se sabe é o que se vê, e o que se vê é o que decidem fazer e fazem, sem perceber que a medida do povo está diminuindo cada vez mais diante das novas medidas. Muitos brasileiros estão deixando o Brasil e outros já saíram há algum tempo. Será que restou outra alternativa? No exterior a seriedade com que se trata o dinheiro dá uma sensação de segurança ao saber que o gasto mensal pode ser calculado e mantido. Não acontecem alterações bruscas nos preços e a economia é estável, possibilitando uma garantia de que no fim do mês as contas serão pagas.
Por outro lado, o que se nota é que os brasileiros economizam de um lado pra dar conta das contas a pagar, mas por outro lado os aumentos que aparecem de surpresa consomem os valores do salário que já não tem mais valor devido ao aumento de tantos itens de consumo obrigatório.
O desmerecimento com a população é grande e não é em poucos lugares. Parece que as pessoas foram reduzidas a alguém que não merece consideração ou respeito. Quando se vai às compras tem se a impressão de que é tudo normal. Como assim? Quando se compra o pão ele já está velho... Ugh! Pois é! Nem sempre o pão que está disponível aos clientes no cesto é do mesmo dia. Se tiver a sorte de pegar o pãozinho saindo do forno, comemore. Caso contrário acostume-se a comer pão velho, comprado na hora.... Você não gosta?
A carne nunca se sabe a procedência ou de onde ela veio. Se tiver sorte de comprar uma carne que mesmo depois de muito cozida dê pra mastigar dê-se por feliz. Na maioria das vezes ela fica dura mesmo cozinhando por muitas e muitas horas. Melhor não procurar a resposta, muito embora ela exista. Ou será que foi para o exterior.
Tudo isso e muito mais se ouve na fila do Caixa do Supermercado e dá até pra ficar esperta para as próximas compras. Sem falar nas comidas frias que se come em restaurantes. Hummm.... Será que estão economizando gás também? E olha que são restaurantes requintados. E a pizza? Você gosta de comer pizza fria? Está na hora de mudar os hábitos e preferir comida, carnes e pizza frias. Pode ser que as coisas mudaram e não avisaram ninguém.
E tenta pedir pra esquentar que você vai ver o que vem... Melhor só imaginar. Sem contar que o atendimento está indo muito bem. Mas está indo pra onde? Ah isso é difícil saber. Tudo isso, vale repetir, é comentado em filas de supermercados ou em algum outro momento. Parece que a desconsideração anda às soltas, mas será que um dia vai ser pega? Ninguém sabe, tudo anda à vontade, a cortesia saiu de linha e o respeito deve também ter se mudado do Brasil.
Mas e quem não pode se mudar do Brasil? Pergunta difícil. Tentar mudar alguma situação é impossível, buscar saídas parece utopia, mas na hora do aperto fiscal aí sim fica tudo fácil: "Desconta do povo". Ah, a população vai compreender.
Enquanto isso o povo desabafa nas filas do Caixa do Supermercado. Isso ele ainda pode fazer! Tenham ótimos dias...
http://www.correiodoestado.com.br/opiniao/sonia-puxian-enquanto-isso/308576/
sábado, 29 de julho de 2017
segunda-feira, 24 de julho de 2017
Temer diz na Argentina que a população entenderá aumento do PIS/Cofins
Foto: Aécio Amado/Agência Brasil
O presidente Michel Temer, ao falar sobre o aumento das alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a gasolina, o diesel e o etanol, determinado para compensar as dificuldades fiscais, disse que a população compreenderá a medida.
“A população vai compreender porque este é um governo que não mente, não dá dados falsos. É um governo verdadeiro, então, quando você tem que manter o critério da responsabilidade fiscal, a manutenção da meta, a determinação para o crescimento, você tem que dizer claramente o que está acontecendo. O povo compreende”, afirmou.
Saiba Mais
Governo divulga aumento de alíquota do PIS/Cofins sobre combustíveis
Temer falou sobre o aumento ao chegar na noite passada em Mendoza, na Argentina, para participar da Reunião de Cúpula do Mercosul. Ele destacou ainda que o reajuste é para manter, em primeiro lugar, a meta fiscal estabelecida, e, em segundo lugar, para assegurar o crescimento econômico.
“Esta responsabilidade fiscal é que importou neste pequeno aumento do PIS/Cofins. Exatamente para manter, em primeiro lugar, a meta fiscal que nós estabelecemos. Em segundo lugar, para assegurar o crescimento econômico que pouco a pouco vem vindo. Vocês estão percebendo que, aos poucos, o crescimento vem se revelando. Então, era preciso estabelecer este aumento do tributo para manter esses pressupostos que eu acabei de indicar”, disse o presidente.
O decreto determinando o aumento está publicado na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União. A alíquota subirá de R$ 0,3816 para R$ 0,7925 para o litro da gasolina e de R$ 0,2480 para R$ 0,4615 para o diesel nas refinarias.
Para o litro do etanol, a alíquota passará de R$ 0,12 para R$ 0,1309 para o produtor. Para o distribuidor, a alíquota, atualmente zerada, aumentará para R$ 0,1964.
O governo também contingenciará [bloqueará] mais R$ 5,9 bilhões de despesas não obrigatórias do Orçamento. Os novos cortes serão detalhados hoje (21), quando o Ministério do Planejamento divulgará o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas.
Publicado a cada dois meses, o documento contém previsões sobre a economia e a programação orçamentária do ano. A nova alíquota vai impactar o preço de combustível nas refinarias, mas o eventual repasse do aumento para o consumidor vai depender de cada posto de gasolina.
Agência Brasil
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2017-07/temer-diz-na-argentina-que-populacao-entendera-aumento-do-piscofins
O presidente Michel Temer, ao falar sobre o aumento das alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre a gasolina, o diesel e o etanol, determinado para compensar as dificuldades fiscais, disse que a população compreenderá a medida.
“A população vai compreender porque este é um governo que não mente, não dá dados falsos. É um governo verdadeiro, então, quando você tem que manter o critério da responsabilidade fiscal, a manutenção da meta, a determinação para o crescimento, você tem que dizer claramente o que está acontecendo. O povo compreende”, afirmou.
Saiba Mais
Governo divulga aumento de alíquota do PIS/Cofins sobre combustíveis
Temer falou sobre o aumento ao chegar na noite passada em Mendoza, na Argentina, para participar da Reunião de Cúpula do Mercosul. Ele destacou ainda que o reajuste é para manter, em primeiro lugar, a meta fiscal estabelecida, e, em segundo lugar, para assegurar o crescimento econômico.
“Esta responsabilidade fiscal é que importou neste pequeno aumento do PIS/Cofins. Exatamente para manter, em primeiro lugar, a meta fiscal que nós estabelecemos. Em segundo lugar, para assegurar o crescimento econômico que pouco a pouco vem vindo. Vocês estão percebendo que, aos poucos, o crescimento vem se revelando. Então, era preciso estabelecer este aumento do tributo para manter esses pressupostos que eu acabei de indicar”, disse o presidente.
O decreto determinando o aumento está publicado na edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União. A alíquota subirá de R$ 0,3816 para R$ 0,7925 para o litro da gasolina e de R$ 0,2480 para R$ 0,4615 para o diesel nas refinarias.
Para o litro do etanol, a alíquota passará de R$ 0,12 para R$ 0,1309 para o produtor. Para o distribuidor, a alíquota, atualmente zerada, aumentará para R$ 0,1964.
O governo também contingenciará [bloqueará] mais R$ 5,9 bilhões de despesas não obrigatórias do Orçamento. Os novos cortes serão detalhados hoje (21), quando o Ministério do Planejamento divulgará o Relatório Bimestral de Receitas e Despesas.
Publicado a cada dois meses, o documento contém previsões sobre a economia e a programação orçamentária do ano. A nova alíquota vai impactar o preço de combustível nas refinarias, mas o eventual repasse do aumento para o consumidor vai depender de cada posto de gasolina.
Agência Brasil
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2017-07/temer-diz-na-argentina-que-populacao-entendera-aumento-do-piscofins
quarta-feira, 19 de julho de 2017
Na Ponta dos Dedos - Publicado no jornal Correio do Estado
Dono da situação, senhor da verdade, criador de momentos constrangedores, motivo de união e separação, encontros e desencontros, confidente de segredos e confissões, ele pode tudo... Mas quem é ele?
O seu poder atravessa fronteiras, mar e montanhas. Ele chega onde ninguém imagina e traz de volta solução ou confusão. E você é presa fácil dele. Ah, e ele também pode desvendar mistérios, provocar desentendimentos, confusão e ficar imune a toda situação, afinal ele não fala, mas grava conversas, ele não se intromete, mas intermedia segredos e tem boa memória. Ugh!
Suas vantagens? Ele vai aonde você o levar, não reclama de nada. E se for o caso ainda toca músicas, atualiza as informações do dia-a-dia, fornece a temperatura, localização de ruas e outras funções importantes. Ah, e também filma, fotografa e reproduz tudo isso na mesma hora.
Ele é um cúmplice, amigo, funcionário leal, confidente e fiel companheiro de todas as horas. Se você o chamar de noite ou de madrugada ele não nega assistência.
Mas quem é esse senhor da verdade? Se é mesmo da verdade ninguém sabe, o que se sabe é que ele é o senhor da situação, da investigação, da informação e por aí vai. Ele guarda imagens, vídeos, mensagens que algumas vezes podem comprometer. Seu nome? Celular!
É isso mesmo, ele está por toda parte, na festa, no barzinho, na balada, no restaurante, no carro, em casa, no quarto, na sala.... Ele vai com você onde for preciso e não reclama. Vai para o Banco, ah, se for ao Banco tem que aguardar no orifício da porta onde ficam metais, chaves e celulares para ser pego em seguida, senão o alarme dispara. Será que dispara mesmo? Hummm.
Ele também vai para o escritório, banco do carro, bolsa e muitas vezes fica sufocado entre tantos objetos colocados dentro dessa bolsa, no meio de batom, documentos, dinheiro, caneta, creme para as mãos...
Pode ser que algumas vezes ele também leve um tombo e vá parar na Assistência, aí a coisa muda de figura. O preço é bem elevado e nem sempre agrada o seu dono. E olha que também por incrível que pareça já ouvi falar de celular que foi parar na máquina de lavar e até já mergulhou no vaso sanitário. Ops! Quem sabe, às vezes na hora da agitação essas coisas acontecem.
Dia desses no Shopping enquanto eu aguardava a chegada do meu prato, numa mesa ao lado, quatro jovens estavam reunidos. Adivinhe quem era o mestre da reunião? O celular. Três deles estavam entretidos com o próprio celular, digitando mensagens, teclando com as duas mãos e muita agilidade. O quarto conversava isoladamente com outro amigo pelo celular. Entre eles silêncio!
E aí ficou no ar a pergunta: Estavam mesmo juntos? Mas, num determinado momento tudo mudou, todos se uniram para mostrar as fotos que cada um enviara pelo WhatsApp ao amigo do outro lado da linha. Na hora de saborear o lanche que acabara de chegar o aparelho descansou na mesa por poucos minutos.
Por outro lado, ele também pode complicar a vida das pessoas. Assim como ele une, pode também separar, pois já se ouviu falar que muitos namoros terminaram por um deslize do dono ao deixar o celular livre para ser bisbilhotado. E vai que a namorada pega e vê fotos que não deveriam ser vistas, ou mensagens que não poderiam ser lidas? Isso já aconteceu e o resultado foi o fim do namoro. E nem tem como explicar porque os fatos estão à vista.
Aquela tradicional frase: “Não é o que você está pensando” não funciona nesses casos, afinal o que foi visto não é mesmo pra se pensar, mas pra rever a relação. “Qual relação: a dois, a três? ”. Hummm
Atenção: “Cuidado com seu celular, afinal ele guarda segredos que podem ser desvendados a qualquer momento, e a resposta pode estar na ponta dos dedos”. Tenham ótimos dias e muitas alegrias...
http://www.correiodoestado.com.br/opiniao/sonia-puxian-na-ponta-dos-dedos/307961/
sábado, 15 de julho de 2017
Reforma trabalhista: saiba o que muda com a nova lei
Sancionada na tarde de quinta-feira (13) pelo presidente Michel Temer, a reforma trabalhista passa a valer dentro de quatro meses, conforme previsto na legislação. O projeto, aprovado pelo Senado em uma conturbada sessão na noite de terça-feira (11), altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo mudanças como a prevalência do acordado entre patrões e empregados sobre o legislado nas negociações trabalhistas.
Parte do texto, no entanto, pode sofrer alterações. Durante a tramitação, o governo negociou com os parlamentares a votação rápida das mudanças em troca da garantia da revisão de alguns pontos polêmicos por meio de Medida Provisória ou novos projetos de lei do Executivo. A minuta da MP foi enviada nesta manhã ao Congresso.
O documento toca em dez pontos da reforma, entre eles temas polêmicos que foram discutidos durante a tramitação, como o trabalho intermitente, a jornada de 12 horas por 36 horas e o trabalho em condições insalubres das gestantes e lactantes.
Veja como era a legislação trabalhista e como ficará com a lei sancionada:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-07/reforma-trabalhista-saiba-o-que-muda-com-a-nova-lei
Aprovado depois de conturbada sessão no Senado na noite de terça-feira (11), o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 38/2017, que trata da reforma trabalhista, altera mais de 100 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), permitindo mudanças como a prevalência do acordado entre patrões e empregados sobre o legislado nas negociações trabalhistas.
Enviado pelo governo ao Congresso Nacional e aprovado no Senado sem alterações em relação ao texto que passou pela Câmara dos Deputados, o projeto de lei agora aguarda sanção do presidente Michel Temer.
Durante a tramitação, o governo negociou com os parlamentares a votação rápida das mudanças em troca da garantia de seis vetos e da revisão de alguns pontos polêmicos por meio de medida provisória ou novos projetos de lei do Executivo.
Um das questões polêmicas da reforma aprovada pelo Congresso é a possibilidade de que mulheres grávidas ou lactantes trabalhem em locais insalubres. O projeto de lei estabelece que o afastamento, antes garantido nessas condições, só será autorizado mediante pedido médico nos casos consideradas insalubres em graus médio ou mínimo.
Outro ponto que gerou controvérsia entre o governo e parlamentares é a regulamentação do trabalho intermitente, que permite alternar períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador. A expectativa é que o governo edite uma medida provisória restringindo os setores que podem adotar essa modalidade de jornada.
O texto aprovado altera a lei atual em vários aspectos, como férias, trabalho em casa, plano de carreira e jornada de trabalho. Veja as principais mudanças:
Horas In Itinere
O tempo que o trabalhador passa em trânsito entre sua residência e o trabalho, na ida e na volta da jornada, com transporte fornecido pela empresa, deixa de ser obrigatoriamente pago ao funcionário. O benefício é garantido atualmente pelo Artigo 58, parágrafo 2º da CLT, nos casos em que o local de trabalho é de difícil acesso ou não servido por transporte público.
Tempo na empresa
Pelo texto, deixam de ser consideradas como integrantes da jornada atividades como descanso, estudo, alimentação, higiene pessoal e troca do uniforme. A CLT considera o período em que o funcionário está à disposição do empregador como serviço efetivo.
Descanso
Atualmente, o trabalhador tem direito a um intervalo para descanso ou alimentação de uma a duas horas para a jornada padrão de oito horas diárias. Pela nova regra, o intervalo deve ter, no mínimo, meia hora, mas pode ser negociado entre empregado e empresa. Se esse intervalo mínimo não for concedido, ou for concedido parcialmente, o funcionário terá direito a indenização no valor de 50% da hora normal de trabalho sobre o tempo não concedido.
Rescisão
A rescisão do contrato de trabalho de mais de um ano só é considerada válida, segundo a CLT, se homologada pelo sindicato ou autoridade do Ministério do Trabalho. A nova regra revoga essa condição.
Rescisão por acordo
Passa a ser permitida a rescisão de contrato de trabalho quando há “comum acordo” entre a empresa e o funcionário. Nesse caso, o trabalhador tem direito a receber metade do valor do aviso prévio, de acordo com o montante do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), até o máximo de 80%, mas não recebe o seguro-desemprego.
Comissão de fábrica
Toda empresa com mais de 200 empregados deverá ter uma comissão de representantes para negociar com o empregador. A escolha será feita por eleição, da qual poderão participar inclusive os não-sindicalizados. Não poderão votar os trabalhadores temporários, com contrato suspenso ou em aviso prévio.
Danos morais
A indenização a ser paga em caso de acidente, por exemplo, passa a ser calculada de acordo com o valor do salário do funcionário. Aquele com salário maior terá direito a uma indenização maior, por exemplo. Em caso de reincidência (quando o mesmo funcionário sofre novamente o dano), a indenização passa ser cobrada em dobro da empresa.
Quitação anual
O novo texto cria um termo anual, a ser assinado pelo trabalhador na presença de um representante do sindicato, que declara o recebimento de todas as parcelas das obrigações trabalhistas, com as horas extras e adicionais devidas.
Justa causa
A cassação de registros profissionais ou de requisitos para exercer a profissão passa a configurar como possibilidade de demissão por justa causa.
Salários
Benefícios como auxílios, prêmios e abonos deixam de integrar a remuneração. Dessa forma, não são contabilizados na cobrança dos encargos trabalhistas e previdenciários. Isso reduz o valor pago ao Instituto Nacional do Seguo Social (INSS), e, consequentemente, o benefício a ser recebido.
Salários altos
Quem tem nível superior e recebe valor acima do dobro do teto dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social (cerca de R$ 11 mil) perde o direito de ser representado pelo sindicato e passa a ter as relações contratuais negociadas individualmente.
Agência Brasil
Parte do texto, no entanto, pode sofrer alterações. Durante a tramitação, o governo negociou com os parlamentares a votação rápida das mudanças em troca da garantia da revisão de alguns pontos polêmicos por meio de Medida Provisória ou novos projetos de lei do Executivo. A minuta da MP foi enviada nesta manhã ao Congresso.
O documento toca em dez pontos da reforma, entre eles temas polêmicos que foram discutidos durante a tramitação, como o trabalho intermitente, a jornada de 12 horas por 36 horas e o trabalho em condições insalubres das gestantes e lactantes.
Veja como era a legislação trabalhista e como ficará com a lei sancionada:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-07/reforma-trabalhista-saiba-o-que-muda-com-a-nova-lei
Reforma trabalhista: veja ponto a ponto como ficou a lei aprovada pelo Congresso
Enviado pelo governo ao Congresso Nacional e aprovado no Senado sem alterações em relação ao texto que passou pela Câmara dos Deputados, o projeto de lei agora aguarda sanção do presidente Michel Temer.
Durante a tramitação, o governo negociou com os parlamentares a votação rápida das mudanças em troca da garantia de seis vetos e da revisão de alguns pontos polêmicos por meio de medida provisória ou novos projetos de lei do Executivo.
Um das questões polêmicas da reforma aprovada pelo Congresso é a possibilidade de que mulheres grávidas ou lactantes trabalhem em locais insalubres. O projeto de lei estabelece que o afastamento, antes garantido nessas condições, só será autorizado mediante pedido médico nos casos consideradas insalubres em graus médio ou mínimo.
Outro ponto que gerou controvérsia entre o governo e parlamentares é a regulamentação do trabalho intermitente, que permite alternar períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador. A expectativa é que o governo edite uma medida provisória restringindo os setores que podem adotar essa modalidade de jornada.
O texto aprovado altera a lei atual em vários aspectos, como férias, trabalho em casa, plano de carreira e jornada de trabalho. Veja as principais mudanças:
Horas In Itinere
O tempo que o trabalhador passa em trânsito entre sua residência e o trabalho, na ida e na volta da jornada, com transporte fornecido pela empresa, deixa de ser obrigatoriamente pago ao funcionário. O benefício é garantido atualmente pelo Artigo 58, parágrafo 2º da CLT, nos casos em que o local de trabalho é de difícil acesso ou não servido por transporte público.
Tempo na empresa
Pelo texto, deixam de ser consideradas como integrantes da jornada atividades como descanso, estudo, alimentação, higiene pessoal e troca do uniforme. A CLT considera o período em que o funcionário está à disposição do empregador como serviço efetivo.
Descanso
Atualmente, o trabalhador tem direito a um intervalo para descanso ou alimentação de uma a duas horas para a jornada padrão de oito horas diárias. Pela nova regra, o intervalo deve ter, no mínimo, meia hora, mas pode ser negociado entre empregado e empresa. Se esse intervalo mínimo não for concedido, ou for concedido parcialmente, o funcionário terá direito a indenização no valor de 50% da hora normal de trabalho sobre o tempo não concedido.
Rescisão
A rescisão do contrato de trabalho de mais de um ano só é considerada válida, segundo a CLT, se homologada pelo sindicato ou autoridade do Ministério do Trabalho. A nova regra revoga essa condição.
Rescisão por acordo
Passa a ser permitida a rescisão de contrato de trabalho quando há “comum acordo” entre a empresa e o funcionário. Nesse caso, o trabalhador tem direito a receber metade do valor do aviso prévio, de acordo com o montante do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), até o máximo de 80%, mas não recebe o seguro-desemprego.
Comissão de fábrica
Toda empresa com mais de 200 empregados deverá ter uma comissão de representantes para negociar com o empregador. A escolha será feita por eleição, da qual poderão participar inclusive os não-sindicalizados. Não poderão votar os trabalhadores temporários, com contrato suspenso ou em aviso prévio.
Danos morais
A indenização a ser paga em caso de acidente, por exemplo, passa a ser calculada de acordo com o valor do salário do funcionário. Aquele com salário maior terá direito a uma indenização maior, por exemplo. Em caso de reincidência (quando o mesmo funcionário sofre novamente o dano), a indenização passa ser cobrada em dobro da empresa.
Quitação anual
O novo texto cria um termo anual, a ser assinado pelo trabalhador na presença de um representante do sindicato, que declara o recebimento de todas as parcelas das obrigações trabalhistas, com as horas extras e adicionais devidas.
Justa causa
A cassação de registros profissionais ou de requisitos para exercer a profissão passa a configurar como possibilidade de demissão por justa causa.
Salários
Benefícios como auxílios, prêmios e abonos deixam de integrar a remuneração. Dessa forma, não são contabilizados na cobrança dos encargos trabalhistas e previdenciários. Isso reduz o valor pago ao Instituto Nacional do Seguo Social (INSS), e, consequentemente, o benefício a ser recebido.
Salários altos
Quem tem nível superior e recebe valor acima do dobro do teto dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social (cerca de R$ 11 mil) perde o direito de ser representado pelo sindicato e passa a ter as relações contratuais negociadas individualmente.
Agência Brasil
Pois é! Assim não dá - Publicado no jornal Correio do Estado
Foto: Studio $P
O Brasil vive momentos de incertezas e apreensão. Parece fácil, mas não é. Parece que tem solução, mas ela não aparece. Parece que agora a corrupção vai ser deflagrada, mas na hora certa as provas são mal interpretadas. Aliás, por falar em provas, o que será que elas representam? Ao que parece muito pouca coisa, porque gravações, dizem ser adulteradas; qualquer prova que possa servir de entrada para punir os infratores é saída para ser mal interpretada; julgamentos e votações para se apurar a verdade dos fatos nem sempre correspondem às expectativas do povo.
E aí, como fica o Brasil? Talvez não fique, talvez permaneça, porque até agora só se viu corrupção, prisões, mais corrupção, mais prisões, mas e o fim aonde está? Será no fim do túnel? E onde está esse túnel.... Talvez ainda em licitação para ser construído! Ugh.
O Brasil é um gigante potente, produtivo, competente, bem relacionado com o resto do mundo, mas o comando desse gigante está em rota errada. O caminho leva ao desespero, porque na hora da apuração dos fatos a verdade vira mentira e a mentira vira verdade. Como é? Pois é! Assim não dá.
Os noticiários se inflamam ao divulgar resultados de situações irregulares que estão expostas à sociedade de maneira clara e convincente, mas de que vale tudo isso se a constante descoberta de mais corrupção não traz resultados, nem alívio. O desespero do povo brasileiro já está descabido, uma vez que a situação atual não sai do lugar, não acaba, nem se resolve, apenas caminha.
"Ordem e Progresso" constam na bandeira nacional, mas onde está a ordem do país? Onde anda o progresso? Talvez a "ordem" esteja no fim do túnel e o progresso aguardando nova votação para ser aprovado ou não. Uau! É caso de revolta e indignação do povo que já não aguenta mais tanta pressão.
Os caminhos do gigante estão fechados para a ordem e progresso, porque a ordem do dia é apenas apurar mais corrupção. Enquanto isso.... Bem, enquanto isso a saída é buscar mais recursos junto ao povo, pra fechar o rombo econômico que o país atravessa. Resultado? Mudanças na Previdência, mudanças na cobrança de impostos, reformas trabalhistas e por aí vai. E olha que o rombo não gira em torno de milhões, mas bilhões... E são muitos.
O Brasil se resume numa questão que ficou prioridade e ocupa várias cadeiras do comando nacional: "De onde tirar mais dinheiro". E olha que o país é rico, mas está mal direcionada essa riqueza. Está as mãos de poucos que cobram de muitos o sustento dessa situação que parece irreversível.
Agora o que conta é o prazo! Mais prazo para isso ou aquilo, e o tema é sempre votação, aprovação, saídas para mascarar a situação crítica onde a crítica perdeu sua força de expressão verdadeira. A crítica é sempre bem vista quando é bem fundamentada. Mas quem fundamenta essa crítica? Quem analisa a votação? Quem dá aval para o voto? Como acontecem as decisões que movem esse país?
Será que ele está em boas mãos? Ou será que boas mãos fazem uso de sua riqueza a seu bel prazer.... Pois é! Respostas? Poucas. Perguntas? Muitas. Mas e a solução.... Está na fila de espera. O fim da fila? Só tem começo e não anda...
Muitas saídas estão em questão, mas a única certeza é que elas aguardam votação e aí a coisa muda de figura. Quem vai comandar essa apuração e analisar com verdade o que está em questão? O povo acredita em melhorias e espera confiante que alguma coisa aconteça para trazer o fim da impunidade e abrir uma nova porta onde a Ordem e Progresso possam fazer jus ao lugar que ocupam, mas até agora a ordem está presa e o progresso engavetado... Ugh!
http://www.correiodoestado.com.br/opiniao/sonia-puxian-pois-e-assim-nao-da/306816/
O Brasil vive momentos de incertezas e apreensão. Parece fácil, mas não é. Parece que tem solução, mas ela não aparece. Parece que agora a corrupção vai ser deflagrada, mas na hora certa as provas são mal interpretadas. Aliás, por falar em provas, o que será que elas representam? Ao que parece muito pouca coisa, porque gravações, dizem ser adulteradas; qualquer prova que possa servir de entrada para punir os infratores é saída para ser mal interpretada; julgamentos e votações para se apurar a verdade dos fatos nem sempre correspondem às expectativas do povo.
E aí, como fica o Brasil? Talvez não fique, talvez permaneça, porque até agora só se viu corrupção, prisões, mais corrupção, mais prisões, mas e o fim aonde está? Será no fim do túnel? E onde está esse túnel.... Talvez ainda em licitação para ser construído! Ugh.
O Brasil é um gigante potente, produtivo, competente, bem relacionado com o resto do mundo, mas o comando desse gigante está em rota errada. O caminho leva ao desespero, porque na hora da apuração dos fatos a verdade vira mentira e a mentira vira verdade. Como é? Pois é! Assim não dá.
Os noticiários se inflamam ao divulgar resultados de situações irregulares que estão expostas à sociedade de maneira clara e convincente, mas de que vale tudo isso se a constante descoberta de mais corrupção não traz resultados, nem alívio. O desespero do povo brasileiro já está descabido, uma vez que a situação atual não sai do lugar, não acaba, nem se resolve, apenas caminha.
"Ordem e Progresso" constam na bandeira nacional, mas onde está a ordem do país? Onde anda o progresso? Talvez a "ordem" esteja no fim do túnel e o progresso aguardando nova votação para ser aprovado ou não. Uau! É caso de revolta e indignação do povo que já não aguenta mais tanta pressão.
Os caminhos do gigante estão fechados para a ordem e progresso, porque a ordem do dia é apenas apurar mais corrupção. Enquanto isso.... Bem, enquanto isso a saída é buscar mais recursos junto ao povo, pra fechar o rombo econômico que o país atravessa. Resultado? Mudanças na Previdência, mudanças na cobrança de impostos, reformas trabalhistas e por aí vai. E olha que o rombo não gira em torno de milhões, mas bilhões... E são muitos.
O Brasil se resume numa questão que ficou prioridade e ocupa várias cadeiras do comando nacional: "De onde tirar mais dinheiro". E olha que o país é rico, mas está mal direcionada essa riqueza. Está as mãos de poucos que cobram de muitos o sustento dessa situação que parece irreversível.
Agora o que conta é o prazo! Mais prazo para isso ou aquilo, e o tema é sempre votação, aprovação, saídas para mascarar a situação crítica onde a crítica perdeu sua força de expressão verdadeira. A crítica é sempre bem vista quando é bem fundamentada. Mas quem fundamenta essa crítica? Quem analisa a votação? Quem dá aval para o voto? Como acontecem as decisões que movem esse país?
Será que ele está em boas mãos? Ou será que boas mãos fazem uso de sua riqueza a seu bel prazer.... Pois é! Respostas? Poucas. Perguntas? Muitas. Mas e a solução.... Está na fila de espera. O fim da fila? Só tem começo e não anda...
Muitas saídas estão em questão, mas a única certeza é que elas aguardam votação e aí a coisa muda de figura. Quem vai comandar essa apuração e analisar com verdade o que está em questão? O povo acredita em melhorias e espera confiante que alguma coisa aconteça para trazer o fim da impunidade e abrir uma nova porta onde a Ordem e Progresso possam fazer jus ao lugar que ocupam, mas até agora a ordem está presa e o progresso engavetado... Ugh!
http://www.correiodoestado.com.br/opiniao/sonia-puxian-pois-e-assim-nao-da/306816/
Assinar:
Postagens (Atom)