Bergoglio deve celebrar amanhã (14) a primeira missa como papa eleito. A expectativa é que a primeira missa seja formal e simples, com o celebrante vestido de branco, sem os paramentos (trajes) e o anel do pescador – símbolo do sucessor de São Pedro, patrono da Igreja, que é usado no dedo anular direito. Essa cerimônia é considerada um momento marcante, pois, nela, o papa indica como será seu pontificado. Nos próximos dias, então, será realizada a cerimônia de coroação. Na solenidade, o papa receberá as vestes e o sapato vermelho, além do anel de pescador. O cajado poderá ser entregue antes. Essa solenidade costuma reunir apenas os cardeais e alguns religiosos – padres e freis – que atuam como assistentes.
Ao som dos sinos da Basílica de São Pedro, fiéis em vigília na praça de mesmo nome, aguardaram por cerca de 50 minutos a célebre frase Habemus Papam (Temos Papa) e o anúncio do nome de Bergoglio. A demora entre o aparecimento da fumaça branca, indicando a eleição do papa, e o anúncio do nome foi causada por uma série de procedimentos adotados pelo Vaticano. Após a escolha, pergunta-se ao papa eleito se ele aceita a decisão do conclave. Se a resposta for positiva, ele é levado a um aposento onde se veste de branco para ser apresentado aos fiéis.
A Guarda Suíça, seguindo um ritual de séculos, participou da cerimônia em traje de gala. É um espetáculo à parte, pois os guardas usam roupas em veludo azul e fazem uma peregrinação até a frente da basílica. Fiéis, religiosos, turistas e curiosos acompanharam atentamente a escolha do papa . Nem mesmo a chuva e o frio, de 8 graus Celsius, impediram as pessoas de aguardarem ao ar livre o anúncio do nome do papa.
O responsável pelo anúncio do escolhido foi o presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Interreligioso, cardeal protodiácono francês Jean-Louis Tauran, de 69 anos. A escolha de um francês para proferir a frase atende à exigência de essa ser uma atribuição do primeiro cardeal da ordem dos diáconos, da qual Tauran faz parte desde fevereiro de 2011. Em 2005, a eleição do papa emérito Bento XVI foi anunciada pelo cardeal chileno Jorge Arturo Medina Estevez.
Agência Brasil
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Por $ônia Puxian
Um capítulo inédito marcou a transição do papado nesse século: “A
coragem e determinação do papa Bento XVI ao renunciar o cargo máximo da Igreja
e se demitir dessa sagrada função de comandar o destino de milhares de fiéis no
mundo”, chamou a atenção de todos. Um novo papa é eleito somente após a morte do
anterior, mas dessa vez foi diferente. A princípio estranhei, pois nunca imaginei
essa possibilidade.
Diante disso “Parei para pensar e repensar minhas atitudes”.
Até onde vai a abnegação de um ser humano que se submete a
situações adversas, que colocam em risco seu bem estar interior? A coragem de
dar um “basta” requer coragem e firmeza. Essa atitude pode
salvar alguém de muitos transtornos e trazer “conforto à alma”.
Em seu discurso o Papa falou: “Fiz este passo na plena consciência de
sua gravidade e da novidade, mas profundamente tranquilo no espírito. Amar a Igreja significa também ter a coragem de tomar decisões difíceis,
tendo sempre em vista o bem da Igreja e não de si próprio”, ressaltou.
Perceba que ele falou: "profundamente tranquilo no espírito!".
Quem sabe ao certo o que ocorre por detrás das paredes do
Vaticano?
Não cabe à minha pessoa descobrir! Não é
esse o assunto em pauta.
Mas a paz de espírito é algo que deve ser
levado em conta, sempre.
Não tem preço. Ela existe ou não!
Mas de tudo ficou uma lição: “A coragem e
a determinação do papa Bento XVI serviu de modelo para mostrar que enfrentar situações adversas, pode estar com os dias contados. Ou seja, quantas vezes nos
submetemos a situações contrárias à nossa vontade, para atender solicitações alheias à custa de muito sacrifício? É
aí que entra a coragem e determinação para dizer “não”.
Não de uma maneira impensada ou injusta,
mas ponderada e honesta. Eu percebi que é possível, pois aprendi com Bento XVI. Você pode renunciar qualquer
situação em que não esteja de acordo, sem reserva de limite. Não para coisas
supérfluas ou banais, mas para situações que tirem a paz, o bem estar interior
e coloquem a auto-estima em risco.
A lição está dada, resta “fazer valer” e
praticar! Ele me deu essa concessão, “sem sentir culpa”, e me fez ver que:
“Tudo vale a pena se a alma não é pequena”, como diz Fernando Pessoa.
Há momentos na vida em que um “não” pode
se converter em "sim":
Sim para a vida;
Sim para o bem estar interior;
Sim para a paz de espírito;
Sim para “vida nova”;
Sim para viver melhor;
Use esse "sim";
Sim para viver melhor;
Use esse "sim";
A PAZ acima de TUDO!
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