Ministra chefe da Casa Civil, Dilma Roussef anunciou o PAC
O governador de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli ao lado do presidente Lula e demais autoridades
Campo Grande recebe R$345,3 milhões de reais
O Clube Estoril ficou pequeno para acolher as centenas de convidados especiais na recepção ao presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, recebido pelo governador André Puccinelli. O dia 31 de julho marcou o calendário de grandes eventos da cidade ao receber investimentos da ordem de R$345,3 milhões de reais, referentes ao PAC – Programa de Aceleração do Crescimento. O programa, que tem como prioridade: a ampliação do sistema de esgotamento sanitário; proteção ambiental do Pantanal; ampliação do sistema de abastecimento de água; remoção de moradias localizadas em bacias de córregos e áreas de risco, foi anunciado pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, na abertura da solenidade.
Autoridades marcaram presença no evento, entre elas: o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o presidente da Assembléia Legislativa, Jerson Domingos; deputado federal, Nelson Trad, os prefeitos de Campo Grande, Nelson Trad Filho; Corumbá Ruiter Cunha; Dourados, Laerte Tetila; presidente do Tribunal de Justiça – MS, João Carlos Brandes; senadores Walter Pereira, Delcício do Amaral.
BUROCRACIADurante o pronunciamento do presidente Lula ficou muito claro que a união entre todos os partidos é de fundamental importância. Não se deve misturar as coisas. Ele frisou também que a atenção para com a população carente é prioridade nos seu Governo.
Apesar de ter momentos de alegria e tristeza, e momentos onde a vontade de desistir de tudo também passou por sua cabeça, lembrou que muitas vezes o que falta nem é o dinheiro, mas a estrutura funcional da burocracia e da legislação, que não permite que as coisas aconteçam.
PARTIDOS
O presidente Lula disse que o PAC é um gesto de educação civilizada da política. E questionou: “Eu duvido que tenha um prefeito desse Estado, ou de qualquer Estado do Brasil, que um dia tenha ouvido de minha boca a pergunta: ‘A que partido você pertence’”. Reconheceu que falta muita coisa ainda por fazer, mas que é preciso aproveitar ao máximo esse momento que o Brasil está vivendo, onde a economia atravessa um período de robustez.
DESABAFO
O presidente falou que está pagando uma dívida que os governantes brasileiros contraíram durante anos, com a parte mais pobre da população brasileira. Pediu que a imprensa noticie também, que o índice de mortalidade infantil nas comunidades indígenas de Dourados diminuiu em 82%, para que as pessoas saibam que a situação melhorou. Em 2004, 2005, foi veiculada a notícia do grande número de mortes entre as crianças daquela região.
MUDANÇA
Pobre só é tratado com decência nas vésperas de eleições, lembrou o presidente. Essa é a realidade brasileira. E questionou: “Qual é o legado que nós queremos deixar para nosso filhos e nosso netos. È a mesma coisa, ou vamos mudar?”. E finalizou: “O PAC é o começo da mudança”.
UNIÃO
O prefeito Nelson Trad Filho lembrou a frase do presidente: “Um Governo pode tomar a iniciativa, pode criar os meios, mas para que qualquer projeto tenha amplo sucesso é preciso o engajamento de todos”. E destacou: “Em Campo Grande nós entendemos que um governante isoladamente também nada pode fazer, por isso o nosso lema é: “Campo Grande é a gente que faz!”.
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